O que é CDB? Entre as diversas opções de investimento em renda fixa, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um dos mais populares. Disponível na maioria dos bancos, ele surge como uma alternativa atrativa para quem busca mais retorno do que a poupança oferece. Esse investimento é fácil de acessar e é, muitas vezes, o primeiro passo para aqueles que desejam rentabilizar o dinheiro de forma segura.
Embora os bancos ofereçam uma ampla variedade de CDBs, muitas corretoras também disponibilizam esse investimento, e com uma vantagem: geralmente, as corretoras apresentam CDBs com rentabilidade superior, já que trabalham com diferentes instituições financeiras, ampliando as opções para o investidor.
Neste guia, você aprenderá tudo sobre o que é CDB e como ele funciona. Vamos abordar desde as formas de remuneração e prazos de vencimento até o valor mínimo de aplicação e a liquidez desses papéis. Com esse conhecimento, você estará pronto para escolher o CDB que mais se adequa ao seu perfil e objetivos financeiros.
O que é CDB?
O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um título de dívida emitido pelos bancos. Em termos simples, ao investir em um CDB, você está emprestando dinheiro ao banco, que utiliza esses recursos para financiar suas operações, como a concessão de empréstimos para outras pessoas.
Assim como ocorre no Tesouro Direto – onde o investidor “empresta” dinheiro ao governo – ao comprar um CDB, você empresta recursos ao banco, que em troca paga juros ao investidor.
Como funciona a rentabilidade dos CDBs?
A rentabilidade de um CDB pode variar de acordo com o tipo de papel escolhido. Existem três principais tipos de CDB:
- CDB Prefixado: Aqui, a taxa de juros é definida no momento da aplicação, permitindo ao investidor saber exatamente o rendimento ao final do prazo. Exemplo: um CDB com taxa prefixada de 5% ao ano oferecerá essa remuneração fixa até o vencimento.
- CDB Pós-fixado: Este é o modelo mais comum. A rentabilidade está atrelada a um indicador, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Isso significa que o rendimento é dinâmico, variando conforme a taxa do CDI. Um CDB que paga 100% do CDI, por exemplo, seguirá a rentabilidade dessa taxa ao longo do ano.
- CDB Atrelado à Inflação: Esse tipo combina uma taxa prefixada com um índice de inflação (geralmente o IPCA). Assim, o rendimento acompanha o poder de compra, protegendo o investidor contra a inflação.
Alguns bancos oferecem ainda CDBs “progressivos”, onde a rentabilidade aumenta conforme o tempo que o dinheiro permanece investido. Essa modalidade incentiva o investimento de longo prazo.
Como escolher o CDB ideal?
A escolha do melhor CDB depende do seu perfil de investidor. CDBs híbridos, que combinam uma taxa prefixada e a inflação, são indicados para quem quer proteger o poder de compra no longo prazo. Já os pós-fixados são boas opções para quem busca uma alternativa segura e com liquidez.
Valor mínimo de aplicação
Cada instituição financeira define um valor mínimo para investir em CDBs. Em bancos maiores, o valor inicial costuma ser mais acessível, a partir de R$ 500, embora esses papéis geralmente ofereçam uma rentabilidade menor. Em corretoras, é mais fácil encontrar CDBs com rentabilidade superior, pois há uma maior diversidade de emissores.
Liquidez dos CDBs
CDBs podem ter liquidez diária ou liquidez no vencimento. Aqueles com liquidez diária permitem que o investidor resgate o dinheiro a qualquer momento, ideal para quem deseja acesso rápido aos recursos. Já os CDBs com liquidez no vencimento costumam oferecer taxas mais altas, pois o dinheiro permanece aplicado até o prazo final acordado.
Impostos e Custos
O CDB é tributado pelo Imposto de Renda com uma alíquota regressiva, variando de 22,5% para aplicações de até 6 meses a 15% para aquelas com mais de dois anos. Para resgates em menos de 30 dias, há ainda a cobrança de IOF. É importante verificar se há taxas adicionais na corretora, embora a maioria das plataformas já isente o investidor de custos extras.
Segurança do investimento
Os CDBs são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que cobre valores de até R$ 250 mil por CPF e por instituição em caso de falência do banco emissor. Portanto, ao investir em CDBs, você tem a segurança dessa cobertura adicional.
Vale a pena investir em CDB?
Investir em CDB pode ser uma ótima opção para quem busca segurança e rentabilidade acima da poupança. Além da garantia do FGC, os CDBs oferecem diversas possibilidades de prazos, rendimentos e liquidez, o que permite ao investidor escolher a opção que melhor se ajusta ao seu perfil e objetivos financeiros.
Os CDBs são uma porta de entrada ideal para quem quer migrar da poupança para investimentos mais rentáveis, mantendo-se no universo da renda fixa.