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Estar endividado é uma realidade comum no Brasil — e não é motivo de vergonha. O importante é saber que existe como sair das dívidas, e ela começa com pequenas ações, mesmo que você esteja com o nome negativado, ganhando pouco ou se sentindo sem saída.

Neste artigo, você vai aprender dicas simples, práticas e reais para começar a sair das dívidas, recuperar o controle do seu dinheiro e retomar a tranquilidade financeira.


1. Encare a realidade financeira de frente

O primeiro passo é parar de fugir dos boletos e olhar com clareza para a sua situação atual.

Faça isso hoje:

  • Liste todas as suas dívidas: valor total, credor, tipo, data de vencimento

  • Organize em uma planilha ou caderno

  • Classifique por prioridade: o que tem mais juros, o que pode cortar serviços, o que é essencial manter (água, luz, aluguel)

A organização é o primeiro passo para virar o jogo.


2. Negocie todas as dívidas — sim, TODAS

A maioria das empresas prefere receber algo do que nada. Por isso, renegociar é sempre uma opção — e você pode conseguir descontos incríveis.

Dicas para negociar:

  • Aguarde feirões de renegociação como Serasa Limpa Nome, Desenrola Brasil, etc.

  • Ligue direto para a empresa e proponha um valor à vista ou parcelamento justo

  • Nunca aceite parcelas maiores do que você pode pagar

  • Se possível, junte um valor para oferecer quitação com desconto


3. Priorize dívidas com juros altos

Nem todas as dívidas são iguais. Algumas crescem rapidamente — como cartão de crédito e cheque especial.

O que fazer:

  • Foque em quitar primeiro as dívidas com os maiores juros

  • Continue pagando o mínimo nas demais, mas concentre esforços na mais “perigosa”

  • Depois de quitar uma, redirecione esse valor para a próxima

Essa técnica se chama “método avalanche”.


4. Corte gastos desnecessários (mesmo que temporariamente)

Enquanto estiver em processo de quitação, é importante ajustar o estilo de vida.

Exemplos de cortes possíveis:

  • Assinaturas de streaming que não usa

  • Delivery e refeições fora de casa

  • Compras por impulso

  • Parcelamentos com juros

  • Lazer caro (há opções gratuitas)

É só por um tempo — e vale a pena pela paz financeira.


5. Aumente sua renda, mesmo que por pouco tempo

Além de cortar gastos, buscar renda extra acelera muito o processo.

Sugestões acessíveis:

  • Vender coisas que não usa mais

  • Fazer doces ou comidas sob encomenda

  • Serviços como manicure, costura, passeios com cães

  • Trabalhos digitais simples: transcrição, redação, design básico

  • Fazer freelas ou vender algum conhecimento (aula, consultoria, reforço escolar)

O foco não é enriquecer — é criar fôlego para pagar dívidas.


6. Evite fazer novas dívidas enquanto paga as antigas

É tentador resolver um problema criando outro (como pegar empréstimo para pagar cartão), mas isso só transfere o problema.

Regras de ouro:

  • Pare de usar o cartão de crédito até quitar as dívidas

  • Não faça novos parcelamentos enquanto estiver endividado

  • Não “empreste” o nome para ninguém nesse período

Foco em limpar a bagunça, não criar novas.


7. Crie uma rotina de controle financeiro

Mesmo com dívida, você pode — e deve — controlar sua vida financeira.

Como fazer:

  • Anote todos os ganhos e gastos

  • Estabeleça um teto mensal de gastos essenciais

  • Separe uma parte, mesmo que pequena, para imprevistos

  • Faça uma revisão semanal de como está sua evolução

Controle evita recaídas.


8. Estabeleça metas de quitação

Sair das dívidas leva tempo, mas você pode e deve criar metas parciais.

Exemplo:

  • Meta 1: pagar R$ 300 da dívida do cartão até o fim do mês

  • Meta 2: renegociar o financiamento do banco até dia 15

  • Meta 3: guardar R$ 50/mês para quitar dívida à vista em 3 meses

Com cada meta batida, sua motivação aumenta.


9. Use ferramentas gratuitas para acompanhar sua evolução

Você pode usar:

  • Planilhas do Google Sheets (há modelos prontos na internet)

  • Aplicativos como Minhas Economias, Organizze ou Mobills

  • Um caderno simples dividido por mês

O importante é anotar e acompanhar.


10. Tenha paciência e continue mesmo nos meses difíceis

Sair das dívidas não acontece da noite para o dia — mas acontece, se houver consistência.

Você pode:

  • Ficar tentado a “voltar para o cartão”

  • Sentir que está sacrificando demais

  • Querer desistir ao menor imprevisto

Mas não desista. Cada parcela paga, cada corte feito, cada escolha consciente te aproxima da liberdade.


Conclusão: sair das dívidas é possível com pequenas atitudes consistentes

Você não precisa de um salário alto ou de um milagre para sair do sufoco. Precisa de:

  • Clareza sobre o tamanho do problema

  • Coragem para negociar e cortar o que for necessário

  • Compromisso com sua organização

  • E, se possível, alguma forma de aumentar a renda, mesmo que temporária

Com esses passos simples, você assume o controle da sua vida financeira e começa um novo ciclo de tranquilidade, liberdade e planejamento.

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